Vermelho escreve-me adensamente

Vermelho escreve-me adensamente no corpo criado pelo sorriso de uma flor

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Memórias

"com a magra mão translúcida estendida para o aro metálico dos óculos pousados sobre a capa de couro de um romance antigo, cheio de paixões impossíveis."

Com quantas vontade ardentes
me desenvolto em branco carmim
O mesmo branco carmim que se faz rosa
e se desnuda de pele ásprea
quando por um toque alcanço
o som dos lábios entrecostados aos meus

o toque que me desafia a ficar ou a ir
e por quanto tempo ainda seguirei
sem saber
o que era. o que devia
o que o nada separa -do que foi

Um comentário:

Jonathan disse...

Adorei seus escritos!