Desnuda de Sol.
Clareio minha pele
Sob a efeméride sensação
De gozar um sol forte
Que me rebate com unhas tais
Que desejo sugar-me ou sugar-lhe
Na vastidão do que não se vê
Embaixo desse sol
Penteia ele
Os pelos de minha pele
E me dissolve
Como a um, como a dois, como a três
E nunca sendo este
Me esquenta
Deixando -me ao sustento
Um só pelo
De vaga luz
Heliotrópia
Vermelho escreve-me adensamente
Vermelho escreve-me adensamente no corpo criado pelo sorriso de uma flor
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Lamento de uma rapariga
E os meus olhos deslizam
Sobre o corpo seco e desvanecido
Sem mais amar
Canto a triste canção de martírio e dor
que toda penetra em meus olhos
Sem o abrigo da luz
Que dilatava-me o sentidos
(Como posso?
Contenho, o sou)
Nada.
E ainda assim,
Sou um corpo moribundo
Desnudo de luz
E que aspira ancorado
Em outro seio
( que não o jamais)
Sem mais sonhos
Teço ilusões
Com meu canto sem alma
Tragado pelo próprio
Lamento do espírito
Desfaço-me do corpo
Que indesejado
Me possuiu
E me embanhou de suores febris
Extasiado pelo corpo que um dia foi meu
(Ao regalo de outros corpos
Me pariu a dor
E me embalsou em beijos)
Sobre o corpo seco e desvanecido
Sem mais amar
Canto a triste canção de martírio e dor
que toda penetra em meus olhos
Sem o abrigo da luz
Que dilatava-me o sentidos
(Como posso?
Contenho, o sou)
Nada.
E ainda assim,
Sou um corpo moribundo
Desnudo de luz
E que aspira ancorado
Em outro seio
( que não o jamais)
Sem mais sonhos
Teço ilusões
Com meu canto sem alma
Tragado pelo próprio
Lamento do espírito
Desfaço-me do corpo
Que indesejado
Me possuiu
E me embanhou de suores febris
Extasiado pelo corpo que um dia foi meu
(Ao regalo de outros corpos
Me pariu a dor
E me embalsou em beijos)
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
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