Vermelho escreve-me adensamente

Vermelho escreve-me adensamente no corpo criado pelo sorriso de uma flor

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Desnuda de Sol.
Clareio minha pele
Sob a efeméride sensação
De gozar um sol forte
Que me rebate com unhas tais
Que desejo sugar-me ou sugar-lhe

Na vastidão do que não se vê
Embaixo desse sol
Penteia ele
Os pelos de minha pele

E me dissolve
Como a um, como a dois, como a três
E nunca sendo este
Me esquenta
Deixando -me ao sustento
Um só pelo
De vaga luz
Heliotrópia

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