Vermelho escreve-me adensamente

Vermelho escreve-me adensamente no corpo criado pelo sorriso de uma flor

domingo, 10 de janeiro de 2010

...

Um comentário:

Maurileni Moreira (Maura) disse...

Engraçado, minha mãe dizia que quando dormíamos nossas almas 'vagabundeavam' pelo mundo e só corria um único risco que era o de se ver em água cristalina a sua imagem refeletida; a alma por seus olhos se perderia e nunca mais acharia o caminho de volta ao corpo.
Penso que deve existir um risco assim parecido quando estamos acordadas... Penso também que o ato de arriscar-se dar margens para riscar as pessoas da forma como queremos e de um jeito indesejável, também. Meu ser não são só flores. Costumo dizer que eu tenho um defeito... O de mentir frequentemente, o de usurpar felicidades alheias, o de ter exasperadamente desejs insaciáveis... Mas é isso que me move. É isso que me move. Do que tenho medo é de não consiguir ver o visível. Perder-se nas coisas 'reais'.